Lembram da canção "Serafim", que postei aqui em junho?
Foi escrita por mim para minha namorada. Que agora é noiva.
Usei a canção para pedir meu anjo serafim em casamento. =]
E para ficar ainda mais 'emocionante', gravei um clipe, caseiro mesmo, para o pedido.
Confiram como ficou o vídeo!
Ficha técnica:
Serafim
Composição: Levi de Freitas
Imagens e edição: Davi 'Voyage' de Freitas
Local: Paróquia Nossa Senhora de Nazaré - Fortaleza/CE
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
sábado, 1 de junho de 2013
Serafim
"Me deixa tocar a tua mão e sentir o teu suor" Foto: MorgueFile |
Ô, Serafim...
Será o fim da nossa solidão?
Ô, diz que sim...
E me deixa tocar a tua mão!
E sentir o teu suor... E cantar em 'Ré Maior'
Sussurrando ao teu ouvido canções de amor...
Ô, Serafim...
Vai me levar pro céu?
Ô, diz que sim...
Com teus olhos cor de mel
Que não canso de olhar... Conseguiu me enfeitiçar
É você o meu desejo. Vem me beijar!
No bater de tuas asas vem me acariciar
Do teu cheiro não esqueço, desse jeito eu enlouqueço
Se você não me namorar...
Namora-me, anjo Serafim...
Namora-me, anjo Serafim...
Namora-me, anjo Serafim...
Sou teu Querubim!
*****
*****
Depois de escrever, cantar
Confira esta canção, clicando no link abaixo:
"Serafim, será o fim da nossa solidão?"
Esmeralda
Menina do olhar de esmeralda, você me devolveu a calma... Foto: MorgueFile |
Menina do olhar de esmeralda, você me devolveu a calma...
Mostrou minhas virtudes, e a minha atitude
é querer-te do meu lado
pra ver o sol nascer
na primavera, só eu e você...
Veja o sol atrás dessa colina
A noite vai deixando a matina
de primavera, e eu só penso nela
e em seu olhar... Seu verde olhar...
E pra você eu digo sim, sem dúvida, com certeza
Pra sempre quero estar aqui, e admirar sua beleza
E por você eu largo rumo, fumo,
Vida e bebida
Pra não te ver entristecida.
Você mudou a minha vida...
****
Depois de escrever, cantar
Ouça esta canção, clicando no link abaixo:
Ouça esta canção, clicando no link abaixo:
sexta-feira, 31 de maio de 2013
Virtude
Foto: MorgueFile |
Se a ânsia é capaz de virar ego, o meu ego é quem produz a atitude
Quando meu mal te fizer bem um tanto assim
Que seja bom me provocar, me dizer: "nunca"!
Pois desta forma meu limite te completa em seu fim
E te sustenta na areia que te afunda...
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Mano Brother
Por trás de toda alegria
no fundo sempre existe uma dor.
Esta é minha filosofia
e minha experiência no amor.
Viver sofrendo,
sofrer sorrindo.
E sorrir mesmo sem motivo.
Qual é? Por que você
tá me olhando assim?
Quem devia chorar era eu,
mas veja: eu tô calmo!
Pais divorciados
e enterrados
eu tô jogado ao tempo
mas eu tô sorrindo.
Por quê? Sei lá!
Vem de mim!
Tô acostumado a sofrer
e minha vida é assim.
Sou filho único, graças a Deus.
Se tivesse irmãos, já seria castigo.
Meu pai me abandonou
disse não ter condições.
Porém sustentou outra mulher
e seus filhos.
Minha mãe, meu apoio,
também não ligou pra mim.
Minha mãe foi minha tia
e meu pai foi minha avó.
Não tenho dinheiro,
não tenho amor.
Eu sou alegre
por causa de tanta dor.
Quero contar minha história
mas ninguém quer escutar
quero que todos sorriam
mas começam a chorar.
Quero me divertir,
quero me libertar.
Quero ajuda
mas ninguém quer me ajudar.
Passa a grana,
passa a bolsa,
passa o relógio.
Passa a carteira,
passa a chave,
passa o celular.
Passa a vida,
passa mudo,
passa o bagulho.
Mas não se mova
porque eu não
quero te machucar.
no fundo sempre existe uma dor.
Esta é minha filosofia
e minha experiência no amor.
Viver sofrendo,
sofrer sorrindo.
E sorrir mesmo sem motivo.
Qual é? Por que você
tá me olhando assim?
Quem devia chorar era eu,
mas veja: eu tô calmo!
Pais divorciados
e enterrados
eu tô jogado ao tempo
mas eu tô sorrindo.
Por quê? Sei lá!
Vem de mim!
Tô acostumado a sofrer
e minha vida é assim.
Sou filho único, graças a Deus.
Se tivesse irmãos, já seria castigo.
Meu pai me abandonou
disse não ter condições.
Porém sustentou outra mulher
e seus filhos.
Minha mãe, meu apoio,
também não ligou pra mim.
Minha mãe foi minha tia
e meu pai foi minha avó.
Não tenho dinheiro,
não tenho amor.
Eu sou alegre
por causa de tanta dor.
Quero contar minha história
mas ninguém quer escutar
quero que todos sorriam
mas começam a chorar.
Quero me divertir,
quero me libertar.
Quero ajuda
mas ninguém quer me ajudar.
Passa a grana,
passa a bolsa,
passa o relógio.
Passa a carteira,
passa a chave,
passa o celular.
Passa a vida,
passa mudo,
passa o bagulho.
Mas não se mova
porque eu não
quero te machucar.
terça-feira, 20 de outubro de 2009
A calcinha e a bolsinha
Eu vi bolsinha de calcinha
calcinha de bolinha
bolinha da calcinha na bolsinha
a bolsinha da calcinha na bolinha.
Azul era a calcinha
de bolinha era a bolsinha.
Bolinha branca, como na calcinha
que era azul, como a bolsinha.
Da menina, a bolsinha.
Da mulher, a calcinha.
No azul, a bolinha.
Curiosidade a minha.
Eu vi calcinha e bolsinha
azul e de bolinha.
A menina, mostra a bolsinha.
A mulher, mostra a calcinha.
E eu vi bolsinha e calcinha.
com rendado rosa,
como o zíper da bolsinha.
E a menina, e a mulher,
desesperada, tão sozinha;
Guarda sonhos na bolsinha.
E desejos na calcinha.
___
calcinha de bolinha
bolinha da calcinha na bolsinha
a bolsinha da calcinha na bolinha.
Azul era a calcinha
de bolinha era a bolsinha.
Bolinha branca, como na calcinha
que era azul, como a bolsinha.
Da menina, a bolsinha.
Da mulher, a calcinha.
No azul, a bolinha.
Curiosidade a minha.
Eu vi calcinha e bolsinha
azul e de bolinha.
A menina, mostra a bolsinha.
A mulher, mostra a calcinha.
E eu vi bolsinha e calcinha.
com rendado rosa,
como o zíper da bolsinha.
E a menina, e a mulher,
desesperada, tão sozinha;
Guarda sonhos na bolsinha.
E desejos na calcinha.
___
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Anônimos
Fecharam a porta atrás de si. Enfim, estávamos a sós. Ela, deitada, segurava um lençol por sobre o corpo, e me olhava candidamente. Para mim, que de pé a contemplava, aquilo era uma afronta. Me parecia que ela insultava: "Qual é? A gente tá sozinho, no seu quarto, eu deitada na sua cama, segurando o seu lençol contra meu corpo...Tá esperando o quê?".
Eu tinha os copos e pratos sujos nas mãos. Os recolhia à cozinha. Na TV, os créditos do filme que assistimos ainda corriam; tão anônimos quanto nós, àquela hora do dia, sozinhos, no meu quarto. Pus os pratos na mesa, ao lado do computador. Não deixei de olhá-la nem um segundo. Eu parecia um predador, à espreita da caça, que ao avistá-la, olha-a nos olhos e diz: "Já era. Você é minha!". Num passo felino, aproximei-me dela. Deitei na cama. Minha mão tocou-lhe a face. Ela diz: "-Você bem sabe, eu gostaria muito. Mas hoje, não dá. Meu pai já está chegando.".
Não ligo para o que ela diz. Apenas fito sua boca, sua grande e tentadora boca, da carne tão vermelha e sedutora que me ludibriou durante toda a sessão caseira de cinema. "Sim, eu sei. Mas eu não me importo com seu pai. Só quero saber de você." Aproximo-me mais, e minha boca não resiste à dela. Num beijo tão molhado o quanto podia, o desejo apenas aumentava.
Ela segurava o pedaço de pano azul contra o corpo, como num ato de ainda resistir ao que sentia, ao que queria. Minha mão correu-lhe a nuca. Dei-lhe calafrios, fazendo minha outra mão subir e descer por sua espinha dorsal. Lambi sua orelha e suspirei em seu ouvido, fazendo-a largar enfim o lençol e me abraçar ferozmente. Pus minha mão por baixo da saia dela, em suas coxas, e vinha subindo devagar, quando o telefone tocou. "Eu atendo", ela disse. E saiu do quarto.
Grito em meu íntimo uns palavrões. "Que droga! Logo agora..."
Era seu pai. Estacionara na porta do meu prédio, e lhe aguardava. "Tenho de ir embora", ela me disse. Nos beijamos outra vez. Mais apaixonados do que antes, mais excitados do que nunca. Tão anônimos quanto qualquer um.
Eu tinha os copos e pratos sujos nas mãos. Os recolhia à cozinha. Na TV, os créditos do filme que assistimos ainda corriam; tão anônimos quanto nós, àquela hora do dia, sozinhos, no meu quarto. Pus os pratos na mesa, ao lado do computador. Não deixei de olhá-la nem um segundo. Eu parecia um predador, à espreita da caça, que ao avistá-la, olha-a nos olhos e diz: "Já era. Você é minha!". Num passo felino, aproximei-me dela. Deitei na cama. Minha mão tocou-lhe a face. Ela diz: "-Você bem sabe, eu gostaria muito. Mas hoje, não dá. Meu pai já está chegando.".
Não ligo para o que ela diz. Apenas fito sua boca, sua grande e tentadora boca, da carne tão vermelha e sedutora que me ludibriou durante toda a sessão caseira de cinema. "Sim, eu sei. Mas eu não me importo com seu pai. Só quero saber de você." Aproximo-me mais, e minha boca não resiste à dela. Num beijo tão molhado o quanto podia, o desejo apenas aumentava.
Ela segurava o pedaço de pano azul contra o corpo, como num ato de ainda resistir ao que sentia, ao que queria. Minha mão correu-lhe a nuca. Dei-lhe calafrios, fazendo minha outra mão subir e descer por sua espinha dorsal. Lambi sua orelha e suspirei em seu ouvido, fazendo-a largar enfim o lençol e me abraçar ferozmente. Pus minha mão por baixo da saia dela, em suas coxas, e vinha subindo devagar, quando o telefone tocou. "Eu atendo", ela disse. E saiu do quarto.
Grito em meu íntimo uns palavrões. "Que droga! Logo agora..."
Era seu pai. Estacionara na porta do meu prédio, e lhe aguardava. "Tenho de ir embora", ela me disse. Nos beijamos outra vez. Mais apaixonados do que antes, mais excitados do que nunca. Tão anônimos quanto qualquer um.
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